Nas operações industriais, a atenção à segurança tende a se concentrar nos colaboradores internos, afinal, eles estão presentes diariamente, recebem treinamentos periódicos e conhecem a rotina. No entanto, há alguns grupos igualmente expostos a riscos que também precisam ser protegidos: prestadores de serviço, visitantes e motoristas de entrega.

Essas pessoas, ao circularem em ambientes complexos e potencialmente perigosos, enfrentam desafios específicos. Elas podem não ter a mesma familiaridade com o layout, procedimentos de segurança e os pontos de atenção. 

Nos próximos tópicos, você vai entender por que a segurança de terceiros deve fazer parte dos procedimentos de segurança voltados à prevenção de riscos, e quais práticas podem fortalecer esse cuidado na sua operação.

Por que terceiros estão mais expostos aos riscos

A ausência de familiaridade com o ambiente é o primeiro fator que pode aumentar a vulnerabilidade. Sem saber onde estão áreas de tráfego intenso, zonas de carga suspensa ou espaços confinados, a probabilidade de se colocar em risco cresce significativamente.

Além disso, pode acontecer de algum terceiro não ter tido acesso ou gravado normas dos  treinamentos de segurança do local. Isso é especialmente comum em casos de trabalhos pontuais ou de curta duração, onde o tempo para integração é reduzido, ou até de funcionários que entraram na empresa após a última realização desse tipo de treinamento. Uma maior rotatividade entre prestadores e fornecedores também dificulta a padronização das orientações de segurança

Um exemplo comum é o de motoristas que entram e saem rapidamente das instalações, mas precisam manobrar em áreas onde circulam empilhadeiras e caminhões. Sem uma visão clara dos fluxos de veículos e pedestres, o risco de incidentes aumenta.

Responsabilidade das empresas

A legislação brasileira, por meio de normas como a NR-1 e a NR-18, e padrões internacionais reforçam a importância de incluir a proteção de terceiros nas práticas de segurança. Isso inclui fornecer orientações claras antes do acesso, disponibilizar EPIs adequados, sinalizar áreas de risco e garantir rotas seguras.

Acidentes envolvendo terceiros resultam em custos diretos, como indenizações e paralisações, e indiretos, como danos à imagem, perda de contratos e aumento da fiscalização. Nesse sentido, agir preventivamente não significa apenas cumprir a lei, mas também proteger a vida humana e o próprio negócio contra impactos financeiros e reputacionais de longo prazo.

Desafios práticos na prevenção

Monitorar continuamente quem circula na área é um dos principais desafios. Em operações dinâmicas, pessoas entram e saem o tempo todo, e nem sempre é possível acompanhar cada deslocamento de forma manual.

A falta de dados e registros sobre incidentes com terceiros também dificulta a adoção de medidas corretivas eficazes. Muitas vezes, visitantes e prestadores ignoram regras básicas por desconhecimento ou pela pressa em concluir suas tarefas.

Outro ponto sensível é manter os protocolos de segurança funcionando sem prejudicar a fluidez da operação. É preciso encontrar um equilíbrio entre eficiência produtiva e rigor nos procedimentos preventivos.

Como o monitoramento inteligente pode apoiar essa prevenção

O monitoramento inteligente atua como um aliado para aumentar a segurança ocupacional. Com câmeras e análise avançada, é possível identificar movimentações em áreas críticas e alertar em tempo real sobre riscos iminentes.

Um exemplo é a detecção de pessoas sob carga suspensa, situação de alto risco que pode ser prevenida com alertas automáticos enviados às equipes responsáveis. Além disso, o monitoramento perimetral permite prevenir a entrada não autorizada em zonas restritas.

Os registros visuais gerados pela tecnologia também contribuem para treinamentos, auditorias e investigações internas, ajudando a aprimorar continuamente os protocolos de segurança.

Boas práticas para reduzir riscos com terceiros

Uma prevenção eficaz começa já no momento de entrada na instalação. Realizar integrações objetivas, ajuda com que visitantes e prestadores recebam informações essenciais para sua segurança.

O fornecimento de EPIs também deve ser estendido aos visitantes, incluindo macacões, capacetes, óculos e luvas, por exemplo. Além disso, a sinalização deve ser clara e visível, com destaque para áreas de risco e rotas seguras.

Checklists de segurança antes do início das atividades ajudam a verificar se todos os cuidados necessários foram adotados. E a tecnologia, nesse cenário, atua como apoio constante, garantindo que a fiscalização e a prevenção ocorram mesmo em situações de alta demanda operacional.

Conclusão

Proteger terceiros é uma ação que reflete diretamente no cuidado com as pessoas e na credibilidade da empresa. Uma gestão de segurança que combina protocolos claros, cultura preventiva e tecnologias de monitoramento inteligente reduz vulnerabilidades e mantém o ambiente de trabalho seguro para todos.

Sobre a ALTAVE

A ALTAVE oferece soluções de monitoramento inteligente que aumentam a segurança em operações críticas, protegendo pessoas, ativos e processos. Combinando tecnologia de ponta com análise automatizada, é possível identificar situações de risco em tempo real e prevenir acidentes antes que eles aconteçam.

Com monitoramento em tempo real, dashboards intuitivos e suporte 24/7, a ALTAVE contribui para a segurança operacional e a proteção de vidas e recursos essenciais. A empresa possui tecnologias patenteadas no Brasil e no exterior, estando presente ao redor do mundo, atendendo a setores como Defesa e Segurança, Energia, Mineração, Portos, Agronegócio e Óleo e Gás. 

Reconhecida por sua relevância estratégica, a ALTAVE é credenciada como Empresa Estratégica de Defesa pelo Ministério da Defesa do Brasil e fornecedora da Petrobras.

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