No setor de petróleo e gás, mover uma sonda de perfuração de um ponto a outro, com rapidez, precisão e segurança, é uma operação crítica. Esse processo, conhecido como rig move, é muito mais do que transportar estruturas pesadas: ele envolve desmontagem completa, logística especializada, remontagem no novo local e uma série de cuidados para garantir a continuidade da operação sem perdas ou riscos.
Em operações onshore, ou seja, realizadas em terra firme, o desafio é ainda maior. Estradas de difícil acesso, longas distâncias, condições climáticas variáveis e exposição a riscos patrimoniais tornam o deslocamento de sondas um verdadeiro teste de organização e resiliência operacional.
A questão que se impõe para as empresas do setor é: como tornar o rig move mais seguro, eficiente e previsível? E quais são os erros que não se pode cometer? Ao longo deste conteúdo, você vai entender o que está em jogo nesse tipo de operação e como as melhores práticas podem reduzir riscos e elevar o desempenho das equipes em campo.
O que é um rig move onshore
O termo rig move se refere ao processo completo de deslocamento de uma sonda de perfuração, do local em que foi usada para um novo ponto de operação. No ambiente onshore, esse processo exige o desmonte das estruturas, o transporte de cada componente por terra e a posterior remontagem no novo local.
Embora pareça uma simples operação logística, o rig move requer planejamento minucioso e execução coordenada entre diferentes equipes. São dezenas (às vezes centenas) de carretas, veículos de apoio, operadores e técnicos trabalhando em sincronia. Tudo isso precisa ocorrer dentro de prazos curtos, com máxima atenção à segurança, integridade dos equipamentos e rastreabilidade de cada etapa.
Por que o rig move exige atenção redobrada
A operação de rig move é extremamente sensível. Qualquer erro pode causar danos aos equipamentos, gerar acidentes com pessoal, provocar atrasos na retomada da perfuração e impactar diretamente os custos do projeto.
Entre os fatores que tornam essa operação crítica, destacam-se:
- Exposição ao roubo ou sabotagem, especialmente em áreas remotas e com baixa cobertura de segurança;
- Acidentes logísticos: colisões de veículos, tombamentos ou mau acondicionamento de peças que comprometam sua integridade;
- Falhas de comunicação entre equipes envolvidas em diferentes etapas do processo;
- Condições ambientais adversas, como lama, enchentes, calor excessivo ou regiões montanhosas que dificultam a logística.
Além disso, é comum que a movimentação ocorra em áreas onde a infraestrutura é limitada, exigindo alternativas criativas e tecnicamente seguras para viabilizar o transporte.
Riscos operacionais e patrimoniais em um rig move
Ao pensar em rig move, muitas empresas concentram seus esforços apenas na logística física. No entanto, os riscos vão muito além do transporte:
- Perdas patrimoniais: equipamentos de alto valor circulam por longos trajetos sem proteção adequada;
- Acidentes de trabalho: movimentar grandes volumes de carga em locais improvisados aumenta o risco de lesões graves;
- Riscos reputacionais: atrasos ou falhas podem afetar contratos com operadoras e comprometer a imagem da empresa;
- Descontinuidade operacional: a sonda precisa ser remontada rapidamente para que a perfuração retome sem prejuízo ao cronograma.
Por isso, mapear riscos, monitorar os deslocamentos e garantir visibilidade de ponta a ponta da operação é uma estratégia essencial.
Boas práticas para aumentar a segurança e a previsibilidade
Empresas mais maduras em processos de rig move vêm adotando práticas que elevam o nível de controle e reduzem significativamente os riscos. Entre elas, o planejamento detalhado da rota, com mapeamento de áreas críticas e alternativas seguras.
Além disso, a importância de fazer checklists operacionais e manuais de segurança para todas as etapas do processo não pode ser negligenciada. Assim como os treinamentos periódicos com as equipes envolvidas, especialmente motoristas e operadores de carga.
Soluções tecnológicas de monitoramento para acompanhar o deslocamento em tempo real e a documentação completa das etapas, garantindo rastreabilidade e pronta resposta em auditorias, também são fundamentais.
Empresas que investem em estrutura, cultura preventiva e tecnologia são capazes de reduzir custos, evitar incidentes e se tornarem mais competitivas em projetos complexos.
Conclusão
O rig move onshore é uma etapa crítica que exige muito mais do que força logística. Ele demanda visão estratégica, preparo técnico, cultura de segurança e capacidade de resposta rápida. Cada erro nessa fase pode comprometer semanas de operação ou até resultar em perdas irrecuperáveis.
Ao adotar boas práticas e focar na prevenção, sua empresa não apenas protege vidas e ativos, como também constrói uma reputação sólida no mercado de energia. E, em um setor onde confiança é tudo, isso pode fazer toda a diferença.
Sobre a ALTAVE
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Reconhecida por sua relevância estratégica, a ALTAVE é credenciada como Empresa Estratégica de Defesa pelo Ministério da Defesa do Brasil e fornecedora da Petrobras.
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